Certa vez me deparei com a seguinte pergunta: Porque você escolheu jornalismo? Era um daqueles questionários infindáveis - e cruéis - típicos de processos seletivos. Como traduzir a emoção que tenho ao escrever um texto em uma linha sintética, concisa e lógica de palavras?
E a melhor resposta que tive na época foi: Eu não encontrei o jornalismo, ele me encontrou. Brega não? Mas é verdade. Acho que o texto sempre esteve dentro de mim, o que a longo prazo se tornou problema, porque desenvolvi uma relação retraída com ele. Sempre tive dificuldade de dividi-lo.
Uma coisa é trabalhar para um veículo, outra é partilhar textos próprios.
Minha teoria - e acostumem-se, sou cheia delas - é que o que se escreve vem carregado de subjetividade, e o que sinto ao mostrá-lo a alguém, é que estou expondo uma grande parte de mim. E como é desafiador!
Então me tornei jornalista, não escondo minha paixão pela arte de escrever, mas sempre fui resistente a criar um espaço meu, embora desejasse muito. Foi preciso uma amiga criar um blog para eu me sentir encorajada o suficiente para fazer o mesmo. Enfim, liberei o monstrinho da escrita.
Apresento a vocês uma proposta ousada e diferente: pautas sobre - como o próprio nome do blog diz - os invisíveis. Histórias sobre aqueles que nos passam despercebidos no dia-a-dia ou que escolhemos não ver. Pessoas que se tornam nobres pelo trabalho que praticam, simplicidade que possuem, ou contribuição que deixam para o mundo.
Ponto pra vc
ResponderExcluirduas estrelas e 3 *
finalmente vc começou a entender e se desafiar
bj
boas aventuras consigo mesma e a as palavras dessa cabecinha chata
to orgulhoso
...
Adorei a proposta.
ResponderExcluirTo lendo em ordem para não desordenar.
E tb cheia de orgulho.